Empregos formais na indústria de alta tecnologia aumentam 41% no Paraná

As empresas de alta tecnologia do Paraná apresentaram aumento de 41% na geração de empregos formais nos dois últimos anos, período 2005/2007, representando mais que a metade do crescimento registrado em uma década, entre os anos de 1995 e 2005, cujo incremento foi de 79%. O ritmo de crescimento do setor triplicou nos dois últimos anos, com taxa de crescimento 18,7% ao ano, enquanto que nos dez anos anteriores esta taxa anual de crescimento foi de 6%. Este é o melhor resultado na geração de postos de trabalho no setor da indústria de transformação.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (08) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), segundo análise dos números da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE).

Para o presidente do Ipardes, José Moraes Neto, os produtos das empresas industriais que adotam alta tecnologia têm no conhecimento o maior componente de seus custos, se comparados com o valor intrínseco das matérias-primas que utilizam. Assim, para a produção desse conhecimento essas empresas são, em geral, mais exigentes quanto à qualificação de sua mão-de-obra e a remuneração média do seu trabalhador é superior à do trabalhador em atividades que utilizam baixa tecnologia.

?Estes números são importantes ao mostrarem que o desenvolvimento recente da indústria paranaense vem gerando empregos de melhor qualidade em uma taxa de crescimento superior à da indústria como um todo e tornando parcela importante do parque industrial do Estado competitivo com os das economias mais modernas do mundo?, analisa Moraes.

Observando-se as taxas anuais de incremento do emprego na indústria de alta tecnologia nos períodos 1995-2007 e 2005-2007, verifica-se que tiveram destaque as indústrias fabricantes de material de escritório e informática (de 25,3% a.a. para 47,8% a.a.); de equipamentos para ferrovia e material de transporte (de 4,4% a.a. para 15,3% a.a); farmacêutica (de 11,7% a.a. para 14,3% a.a.); de produtos metálicos (de 7,4% a.a. para 10,3% a.a.); de equipamentos de rádio, TV e comunicações (de 3,9% a.a. para 10,3% a.a.); e de instrumentos médicos de ótica e precisão (de 3,0% a.a. para 10,3% a.a.).

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