O Paraná fechou os primeiros 11 meses do ano com a criação de 153.965 novos empregos formais. O resultado é 146% maior que o verificado em todo ano passado, quando os empregos gerados chegaram a 62.370. Só em novembro, foram mais 5.575 novos postos de trabalho formal, segundo dados divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho.
Os números, baseados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), confirmam que 2004 está sendo o melhor ano do Paraná na geração de empregos da última década. Agora, já são 216.335 empregos com carteira assinada nos 23 meses do governo Roberto Requião ou mais de 700 mil postos de trabalhos formais e informais.
Do total de empregos formais criados neste ano no Paraná, 70,23% (108.136) foram verificados no interior do Estado. Os 29,77% restantes (45.829) foram observados na Região Metropolitana de Curitiba.
O número médio de empregos criados a cada mês ficou em 13.997. Com isso, já são 700 novos empregos a cada dia, ao se considerar 20 dias úteis para cada mês, e de 467 postos/dia ao se levar em conta o mês inteiro.
País
O crescimento do Paraná em relação ao número total de trabalhadores com carteira assinada foi de 9,72%, taxa que ficou acima da média brasileira, calculada em 8,06%. Entre os estados da região Sul, o Paraná apresentou a melhor variação, tendo Santa Catarina apresentado um crescimento de 9,23% (103.631 postos) e o Rio Grande do Sul de 7,58% (132.817 postos).
Se comparado com a região sudeste, também apresentou a melhor variação. Em Minas Gerais, a variação foi de 8,46%; em São Paulo, de 8,84%; no Rio de Janeiro, de 4,80%; e no Espírito Santos, de 8,86%.
Ao se considerar o período janeiro a novembro de 2004, o Paraná ocupa a terceira colocação também entre todos os estados brasileiros, superado apenas por São Paulo (645.309 postos) e Minas Gerais (210.581 postos), estados bem mais populosos.
Setores
No setor da indústria de transformação, o saldo entre admissões e desligamentos de postos, no acumulado de janeiro a novembro de 2004. apresentou crescimento de 13,78% (59.355 postos). Nos diversos ramos de atividade, as maiores variações foram observadas na indústria do material de transporte (24,97%), de produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico (18,72%), indústria do material elétrico e de comunicações (15,76%), indústria têxtil do vestuário e artefatos de tecido (15,65%) e indústria metalúrgica (13,98%)
Já no comércio, o número de postos com carteira assinada apresentou crescimento de 10,56% (atacadista) e 9,66% (varejista). No setor de serviços, o ramo de atividade que apresentou a melhor variação foi o relacionado a transportes e comunicações cujo crescimento foi de 8,22%, seguido por serviços de comércio e administração de imóveis, valores mobiliários e serviços técnicos com a variação de 8,06%.
