Rio de Janeiro – O emprego industrial cresceu pelo quarto mês consecutivo. De março para abril aumentou 0,5% e na comparação com abril de 2006, as contratações na indústria nacional aumentaram 1,7%. Este é o décimo resultado positivo consecutivo do emprego industrial nessa comparação e o mais elevado desde maio de 2005.
Contribuíram para o resultado os setores de produtos de metal, com alta de 5,3%; máquinas e equipamentos, 5%, e alimentos e bebidas, com 4,4%. Os destaques negativos entre os 18 setores pesquisados foram observados entre calçados e artigos de couro, com baixa de 5,7%, e vestuário com menos 3,8%. Nos demais setores, houve aumento do emprego.
Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística(IBGE).
No acumulado dos primeiros quatro meses de 2007, a alta registrada no emprego industrial atingiu 1,4%. Por regiões, as maiores contribuições para o resultado geral foram identificadas em São Paulo, onde as contratações subiram 2,4%; Santa Catarina, 2,7%, e na região Nordeste, 2,3%. No primeiro quadrimestre, 12 locais admitiram pessoal.
Em nota, o IBGE avalia que ?em 2007 o emprego industrial evoluiu favoravelmente em todas as bases de comparação?.
O número de horas pagas aos trabalhadores na indústria também aumentou 0,9% em abril em relação a março, quando foi registrada queda de 1%. Sobre abril de 2006, a alta foi de 1,6%. No acumulado janeiro a abril de 2007, as horas pagas subiram 1%.
Já o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria brasileira, com ajuste sazonal, foi ampliado em 1,4% em abril sobre março, contrabalançando a retração de 3,7% observada em março.
Sobre abril de 2006, o valor da folha de pagamento subiu 5,9%, acumulando no quadrimestre alta de 4,7%. A principal contribuição para a expansão do valor real da folha no período janeiro a abril deste ano foi dada pela região Nordeste (7,9%), segundo informou o IBGE.