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O nível de emprego industrial no Paraná cresceu 10,4% em novembro – na comparação com o mesmo mês do ano passado. No País, ficou estável na comparação de novembro com outubro. Os dados são do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e foram divulgados ontem. Em outubro, a pesquisa havia registrado queda de 0,2%. Segundo o economista da Coordenação de Indústria do IBGE, André Macedo, a parada nas contratações pode estar relacionada à acomodação da atividade industrial na comparação mês contra o mês anterior. A produção industrial brasileira não apresenta sinais de crescimento há três meses.

A taxa no Paraná mais uma vez ficou acima da média nacional, calculada em 2,27%. No acumulado dos 11 primeiros meses do ano, o índice das indústrias do Estado ficou em 3,8%, contra uma taxa nacional de 1,67%.

A produção industrial registrou queda de 0,4% em novembro, enquanto em outubro havia mostrado estabilidade. Na avaliação do IBGE, a mudança não reflete uma reversão de tendência, e sim uma estabilidade num patamar alto de produção. Em relação a novembro do ano passado, a produção industrial cresceu 8,1%.

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Na comparação com novembro do ano passado, houve aumento de 4,2% no nível de emprego industrial. Das 14 áreas pesquisadas, 13 apresentaram crescimento no total de empregos em relação a novembro de 2003, com destaque para São Paulo, que registrou expansão de 4,4% com aumento do emprego em 11 setores. Atividades como máquinas e equipamentos e alimentos e bebidas apresentaram um aumento do emprego da ordem de 25,7% e de 12,4%, respectivamente.

A exceção ficou por conta do Rio Grande do Sul, que teve queda de 0,7%, com reduções de postos de trabalho em oito segmentos, principalmente calçados e couro (-8,1%).

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Salários

A folha de pagamento dos trabalhadores da indústria, na série livre de influências sazonais, recuou 1% em novembro na comparação com outubro, quando houve uma queda de 0,9% em relação a setembro.

Em relação a novembro de 2003, houve aumento de 6,9% na folha de pagamento. De janeiro a novembro, a folha de pagamento acumula alta de 9%. Em 12 meses, o avanço é de 8,2%.

Metodologia

A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) produz indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do emprego e dos salários nas atividades industriais, sobre pessoal ocupado assalariado, admissões, desligamentos, número de horas pagas e valor da folha de pagamento em termos nominais (valores correntes) e reais (deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA).

A coleta é realizada mensalmente nas empresas que possuem unidades locais registradas no CNPJ (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica), reconhecidas como industriais pelo Cadastro Central de Empresas do IBGE.

A pesquisa foi iniciada em 1968 com o nome de Pesquisa Industrial Mensal – Dados Gerais. Em 1997, passou a ser denominada Pesquisa Industrial Mensal – Emprego, Salários e Valor da Produção. A partir de 2001 a pesquisa foi reformulada, deixando de levantar informações sobre o valor da produção industrial e passando a ser denominada Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário.