Emprego industrial cresceu 2,5% no Paraná

O emprego na indústria do Paraná encerrou abril com crescimento de 2,5%, na comparação com igual mês do ano passado. Foi a terceira maior taxa do País em magnitude, atrás apenas de Santa Catarina, que apresentou avanço de 2,7%, e de Pernambuco (2,6%). O crescimento médio do País, de 14 regiões pesquisadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), foi 1,7%. Na comparação com março, o emprego industrial cresceu 0,5% na média nacional.  

No Paraná, o emprego na indústria em abril foi puxado pelo setor de meios de transporte (montadoras), com avanço de 22,1%. Em seguida, aparece a indústria de alimentos e bebidas (5,1%) e de produtos químicos (17,1%). ?O maior acesso ao crédito e os juros menores estão contribuindo para o setor de veículos automotores?, destacou a economista Denise Cordovil, do IBGE. Já o crescimento do nível de emprego na indústria de alimentos e bebidas pode estar relacionado ao crescimento do mercado interno e exportação de commodities, enquanto a indústria de produtos químicos, destacou Denise, não é muito intensiva em mão-de-obra. Por outro lado, houve redução de empregos no setor de madeira (-13,3%) e produtos de metal (-10,9%).

No acumulado do ano (janeiro a abril), o emprego na indústria do Paraná cresceu 1,8%, influenciado pelos setores que mais se destacaram em abril: meios de transporte (crescimento de 20,6%), alimentos e bebidas (6,2%) e produtos químicos (18,5%). Por outro lado, a indústria da madeira apresentou o maior impacto negativo (-13,5%), seguido pelo setor produtos de metal (-9,2%) e vestuário (-4,3%).

Folha de pagamento

Com relação à folha de pagamento, houve aumento em 13 de 18 setores pesquisados no Paraná, com destaque, mais uma vez, para a indústria de meios de transporte (incremento de 18,5%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e comunicação (25,8%). No ano, as montadoras instaladas no Paraná aumentaram a folha de pagamento em 19,8% e a indústria de alimentos e bebidas, em 5,5%. Já o maior impacto negativo veio do setor de madeira, com queda 23,8% no ano.

País

Em nível nacional, o crescimento de 1,7% em abril foi o décimo resultado positivo consecutivo e o maior desde maio de 2005. Entre janeiro e abril deste ano, o emprego industrial acumulou expansão de 1,4% e, nos últimos doze meses, a alta é de 0,6% em abril.

Na comparação com abril do ano passado, houve crescimento do emprego industrial em todas as regiões, com exceção do Rio Grande do Sul, que teve queda de 1,3%, devido aos recuos principalmente do emprego no setor de calçados e artigos de couro (-15,3%).

No total do País, 13 dos 18 segmentos pesquisados mostraram aumento no emprego. As principais influências positivas vieram de alimentos e bebidas (4,4%), produtos de metal (5,3%) e máquinas e equipamentos (5,0%). Na contramão, destacaram-se os impactos negativos dos setores de calçados e artigos de couro (-5,7%) e de vestuário (-3,8%). 

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