Emprego formal sobe em todos os setores da economia

Todos os setores da economia, em maio, registraram expansão nas contratações de empregados com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego. A indústria foi responsável pela geração de 57.486 vagas – um resultado que, segundo as estatísticas, é o terceiro maior saldo do cadastro para meses de maio e superou em 18% o resultado de maio do ano passado.

No setor de serviços, foram criados 39.590 postos formais, com destaque para os serviços de comércio, administração de imóveis, transportes e comunicações.

No segmento da construção civil, houve, em maio, uma redução no ritmo de novas contratações em relação ao mês de abril deste ano: foram abertos 13.732 novos postos de trabalho, em maio, ante 30.887 postos em abril, e também um pouco menos que os 16.282 de maio de 2006.

Segundo o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, a redução no ritmo é normal, já que as contratações foram muito fortes no início do ano. "Não quer dizer que vai parar de haver novas admissões, mas o ritmo tende a diminuir a partir de agora", comentou Lupi.

No texto de divulgação dos dados do Caged de maio, o Ministério do Trabalho destaca o setor agropecuário, que gerou 80.340 novos empregos no mês passado. A explicação é a de que se iniciou o cultivo do café e da cana-de-açúcar em algumas regiões do País, o que contribuiu para o resultado.

Lupi anunciou que, em julho, o Ministério do Trabalho vai iniciar ações mais fortes de fiscalização para coibir o trabalho escravo ou assemelhado no segmento de cultivo de cana. A decisão foi motivada pelo forte crescimento da atividade de plantação de cana no País, impulsionado pelo interesse mundial na tecnologia de álcool combustível.

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