O nível de emprego formal na construção civil brasileira cresceu 13% em 2010, com a criação de 319 mil vagas, nível recorde desde que o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV) mudaram a metodologia da pesquisa, em 2001. Com isso, o total de empregados formais no setor ficou em 2,775 milhões. No mês de dezembro, período normalmente marcado por mais demissões que contratações, foram fechados 84,5 mil postos de trabalho.
O maior número de contratações no País em 2010 foi apurado no Sudeste, onde foram criadas 119.724 vagas, indicando crescimento de 9,13% em relação ao ano anterior. O Nordeste, por sua vez, informou o maior crescimento em termos porcentuais, com alta de 23,68% e a contratação de 113.026 trabalhadores.
Em nota, o presidente da entidade, Sérgio Watanabe, afirma que a performance do ano passado foi um ponto fora da curva que não deve se repetir em 2011, ano em que o setor prevê crescimento próximo de 6%.
No estado de São Paulo, mesmo com o fechamento de 12,2 mil postos de trabalho em dezembro, a construção terminou o ano com a contratação de mais 56,1 mil trabalhadores, mostrando um aumento de 8,2%. Ao final de dezembro, a construção civil paulista empregava 739 mil trabalhadores.
Somente na capital paulista foram desligados cerca de 6 mil trabalhadores em dezembro. No ano, entretanto, o saldo positivo ficou em mais de 21 mil contratações. No fim de dezembro, encontravam-se empregados 342,1 mil operários.