O Paraná criou 9.914 empregos formais durante o mês de setembro. O número é 60,5% maior que o registrado no mesmo mês de 2005, quando foram gerados 6.175 novos postos de trabalho com carteira assinada. É o que revelam dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho.
Com o resultado do mês, o número de novos empregos no Paraná chega a 94.078 este ano – contra 95.703 no mesmo período do ano passado. A performance do estado em setembro de 2006 foi, mais uma vez, a melhor do sul do Brasil, onde o Paraná foi o responsável por 46% de todas as vagas criadas na região. Santa Catarina gerou 7.841 postos de trabalho no mês e o Rio Grande do Sul 3.554. No acumulado do ano, os três estados geraram 177.830 novos postos formais de trabalho. O Paraná foi o responsável por 53% do total. Ficou também entre os três líderes nacionais, juntamente com São Paulo e Minas Gerais.
Ainda segundo o Caged, 65% dos novos empregos deste ano no Paraná foram gerados no interior do estado. O restante, 35%, foi registrado na Região Metropolitana de Curitiba. A indústria, com 31.157 novos postos de trabalho, foi o setor que mais criou vagas de janeiro a setembro desde 2006. Em seguida aparecem os setores de serviço (30.503), comércio (12.694), agricultura (9.275) e construção civil (7.156). No mês de setembro os melhores resultados do estado foram observados em: serviços (3.607), comércio (3.007), indústria (2.908) e construção civil (856).
País
Em nível nacional, foram criados 176.735 empregos formais em setembro. No mesmo mês do ano passado, haviam sido criados 189.458 empregos formais. Foi o nono mês consecutivo de expansão no emprego formal do setor privado. No acumulado de janeiro a setembro deste ano, foram criados 1.383.805 empregos com carteira assinada, enquanto no mesmo período de 2005 esse saldo estava acumulado em 1.408.707 empregos formais.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou ontem que mantém a projeção de que, ao final deste ano, o saldo de geração de novos empregos com carteira assinada fique ?em torno do resultado do ano passado?. Em 2005, foi criado um total de 1,253 milhão de novos empregos formais no setor privado da economia.
Para Marinho, como a cada ano a base de referência é maior, é normal que diminua o ritmo de abertura de novas vagas pelas empresas. ?Por isso, para que nos próximos anos consigamos aumentar o volume de vagas oferecidas, é preciso haver um crescimento forte da economia?, afirmou o ministro, que aposta num crescimento de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2007. (AEN e AE)
