O Sebrae vai levar noções de empreendedorismo às escolas públicas. Para isso, vai treinar os professores, que passarão a orientar alunos do ensino fundamental e médio. A iniciativa integra um pacote de acordos firmados pelos ministérios da Educação e do Trabalho com integrantes do Sistema ?S?. Os acordos foram assinados na noite de quinta-feira (16), pelos ministros da Educação, Fernando Haddad, e do Trabalho, Luiz Marinho, e representantes das instituições, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
De acordo com o consultor do Sebrae, Silmar Pereira Rodrigues, o objetivo é levar a experiência do Sebrae e despertar nos estudantes da rede pública o espírito empreendedor, de forma a ?alertá-los de que não precisam, necessariamente, ser empregados, pois têm outra opção de vida, a de terem negócio próprio?. Integrantes do acordo ainda vão fechar como e quando começam os trabalhos.
As assinaturas aconteceram na sede da CNI, em Brasília (DF), na cerimônia em que o presidente Lula assinou decretos que regulamentam a participação de trabalhadores nos conselhos nacionais e regionais de quatro instituições do Sistema ?S?: Senai, Sesi, Senac e Sesc. A iniciativa partiu de proposta do Fórum Nacional do Sistema ?S?.
Lula definiu a participação dos trabalhadores nos conselhos destas instituições como ?um avanço extraordinário?, resultado do amadurecimento de trabalhadores e empresários. Ex-aluno do Senai, o presidente destacou a importância do Sistema ?S? e definiu os acordos de co- operação como investimentos em educação, permitindo preparar melhor os estudantes, para que saiam para o mercado de trabalho ?melhor formados profissionalmente e informados do ponto de vista cultural e político?.
O ministro da Educação, Fernando Haddad, destacou a importância da aproximação da escola pública com a educação profissional e disse que a parceria com o Sistema ?S?, ?vai revelar e descortinar um horizonte para nossa juventude, tão carente de educação e tão ansiosa pelas oportunidades que estamos abrindo?.
Armando Monteiro destacou a necessidade do investimento em educação para a boa formação profissional e capacitação do trabalhador, de acordo com as exigências atuais do mercado. Trata-se, disse, de valorização do capital humano, o que considera ?estratégica para o crescimento econômico e social das empresas e do País?.
Sobre a participação de trabalhadores nos conselhos de instituições do Sistema ?S?, disse ?representar o resultado de um entendimento democrático entre governo, trabalhadores e empresários?.
