A China emitiu 8,3 trilhões de yuans em bônus no primeiro semestre deste ano, 50,3% mais que no mesmo período de 2014, segundo dados divulgados hoje pelo PBoC, como é conhecido o banco central do país. O aumento reflete, em parte, os esforços de Pequim de liberalizar os mercados de capital locais.

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Do total, os bônus do mercado interbancário – onde é negociada a grande maioria dos bônus de governo e corporativos da China – totalizaram 8 trilhões de yuans, informou o PBoC em comunicado.

Apenas em junho, a emissão somou 2,1 trilhões de yuans, o dobro do valor registrado no mesmo mês do ano passado e 31,5% maior que o de maio. Desse montante, os bônus de governos locais foram responsáveis por 734,16 bilhões de yuans e os de empresas, por 575,26 bilhões de yuans.

No fim de junho, os bônus em poder dos investidores chegava a 39,5 trilhões de yuans, com papéis financeiros representando 12,7 trilhões de yuans do total, seguidos por bônus corporativos, que alcançavam 12,1 trilhões de yuans.

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Esta semana, reguladores em Pequim eliminaram as cotas que limitavam os investimentos de bancos centrais estrangeiros e de instituições financeiras no mercado de bônus chinês, num passo que tem como objetivo tornar o yuan uma moeda internacional. Fonte: Dow Jones Newswires.