O ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou nesta terça-feira (31) que os países emergentes devem sair fortalecidos do processo de mudança na presidência do Fundo Monetário Internacional (FMI), com a saída de Dominique Strauss-Kahn do cargo.
Segundo ele, mesmo que não seja agora, no futuro certamente um representante de um país emergente será diretor da instituição. “É uma evolução natural que sai deste processo (os emergentes) com uma presença mais forte”, disse.
Meirelles, que foi indicado para chefiar a Autoridade Pública Olímpica, disse que o País tem entre seus principais desafios a infraestrutura e a educação. Para ele, os entraves de infraestrutura são mais evidentes, mas os de educação vão se mostrar a cada dia mais urgentes.
O ex-presidente do Banco Central, que lembrou ainda precisar de confirmação pelo Senado para assumir o cargo de autoridade olímpica (Meirelles pleiteia status de ministro), disse que, no caso do Rio, há desafios em transportes, segurança, instalações esportivas e no setor hoteleiro, todos igualmente complexos. Perguntado se há risco de gargalos, Meirelles respondeu que qualquer questão que não for endereçada no tempo certo pode virar um gargalo.