A Embraer registrou lucro líquido atribuído aos acionistas de R$ 153,8 milhões no segundo trimestre do ano, crescimento de 51,2% ante os R$ 174,3 milhões registrados no mesmo período de 2010. No ano, a empresa acumula lucro de R$ 328,1 milhões.
A receita líquida caiu 10,9%, para R$ 2,168 bilhões, ante R$ 2,435 bilhões de abril a junho de 2010. No primeiro semestre, a receita líquida acumula R$ 3,925 bilhões.
O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) atingiu R$ 250,3 milhões no segundo trimestre, queda de 15,9% ante os R$ 297,7 milhões apurados no mesmo período do ano passado. A margem Ebitda caiu de 12,2% no segundo trimestre de 2010 para 11,5% em 2011. No ano, o Ebitda soma R$ 510,1 milhões.
As entregas da Embraer no segundo trimestre deste ano totalizaram 48 aeronaves, 25 jatos comerciais e 23 jatos executivos. Em 30 de junho de 2011, a carteira de pedidos firmes a entregar (backlog) totalizava US$ 15,8 bilhões. No mesmo período do ano passado o número de entregas tinha sido de 69 aeronaves e o backlog somava US$ 15,2 bilhões.
Com relação ao futuro, as principais expectativas dizem respeito à decisão da companhia americana Delta de renovar sua frota de jatos regionais, o que deve gerar uma encomenda de 100 aviões. O anúncio é esperado para outubro. A decisão recente da Boeing de remotorizar seus aviões do modelo 737, na busca de menor consumo de combustível, ao invés de desenvolver um avião completamente novo, agora transfere para a Embraer a expectativa do que fazer no futuro com sua linha de e-jets. A Embraer estava aguardando o anúncio da Boeing para decidir o que fazer. A Airbus já havia comunicado, no final do ano passado, sua opção por modernizar os motores de seus aviões.