Embarques de carne suína caíram 11% em maio

São Paulo (AE) – As exportações de carne suína processada e in natura recuaram 11,13% em maio para 46.487 toneladas, ante 52.308 toneladas embarcadas no mesmo período do ano passado, segundo balanço divulgado ontem pela Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). Em receita, as exportações recuaram 2,81%, de US$ 101 393 milhões para US$ 98,541 milhões. O recuo menor da receita deve-se ao aumento de 9,36% no preço médio da tonelada exportada, que passou de US$ 1.938 em maio de 2005 para US$ 2.120 no mês passado.

De janeiro a maio, foram exportadas 174.698 toneladas, ante 234.410 no mesmo período em 2005, um recuo de 25,5%. A receita acumulada nos cinco primeiros meses deste ano foi de US$ 332 milhões, ante US$ 444 milhões em 2005, queda de 25%.

De acordo com a entidade, o embargo da Rússia às carnes brasileiras permanece como o principal motivo para a contínua queda das exportações do produto. O presidente da Abipecs, Pedro de Camargo Neto, está em Moscou negociando a liberação das importações pelos estados de Santa Catarina, Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso. A expectativa é de que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, também solicite maior agilidade do governo da Rússia durante reunião de ministros da Fazenda do G-8.

O veto da Rússia contra a exportação das carnes brasileiras foi determinado no dia 12 de dezembro por causa de focos de febre aftosa nos estados de Mato Grosso do Sul e Paraná. Em abril, o governo russo permitiu a importação de carne do Rio Grande do Sul, mas manteve o veto aos demais estados.

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