Brasília (ABr) – De janeiro a outubro de 2006, o Brasil exportou mais de US$ 24 milhões em produtos derivados do mel. Apesar do embargo da União Européia, em março deste ano, o país exportou US$ 14 milhões a mais do que no ano passado.

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As restrições comerciais ao produto brasileiro foram impostas, porque, de acordo com os técnicos europeus, a análise de resíduos realizada no país não atendia a todas exigências da legislação européia.

Para se adequar às normas da União Européia, o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento e representantes do setor apícola elaboraram o Plano Nacional de Resíduos, com o objetivo de garantir a qualidade do mel brasileiro.

O coordenador de controle de resíduos e contaminantes do ministério, Leandro Feijó, considera o Plano Nacional de Resíduos importante, pois garante à população um produto que não vai fazer mal à saúde. ?Através do Plano Nacional de Resíduos, nós vamos provar à União Européia que o mel brasileiro está livre dos resíduos de medicamentos veterinários e de contaminantes ambientais?.

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Representantes europeus virão ao Brasil em fevereiro de 2007 para avaliar se o Plano Nacional de Resíduos está funcionando corretamente. A Câmara Setorial vai se reunir no dia 24 de janeiro do ano que vem, em São Paulo, para verificar se existe alguma pendência que não foi coberta pelo Brasil em relação à União Européia.

O Brasil produz 40 mil toneladas de mel por ano, cerca de US$ 50 milhões. É o 11º produtor mundial e o quinto maior exportador. Existem no país cerca de 350 mil apicultores, organizados em associações e cooperativas. 

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