Em NY. Dilma diz que há forte demanda por infraestrutura

A presidente Dilma Rousseff reafirmou durante discurso a investidores em Nova York nesta quarta-feira, 25, que o País vive uma “forte demanda por infraestrutura e terá de fazer expressivo investimentos”. “Lançamos programa de investimentos em infraestrutura paralelo ao PAC (Programa de Aceleração do Cresicmento)”, disse Dilma. Ela comentou que o modelo de concessão é o prioritário para a realização dos investimentos em infraestrutura. “Para esse modelo é fundamental a rentabilidade para esses investimentos.”

A presidente disse que serão feitos novos leilões de rodovias até o final do ano, após o leilão realizado na semana passada. Ela citou também que o País terá três leilões na área de óleo e gás, dois no modelo de concessão e um no modelo de partilha e disse que há diversos programas de mobilidade urbana nos Estados brasileiros. “O programa de concessões já está ocorrendo. No ano passado fizemos as primeiras concessões de três aeroportos internacionais”, contou a presidente. Segundo ela, as obras e as melhorias nesses aeroportos estão muito aceleradas.

“Estamos colocando o investimento em infraestrutura como prioridade para o crescimento do País.” A presidente disse que foram desenhados para os leilões modelos de “significativa rentabilidade”. “Também buscamos garantir a rentabilidade desses diferentes investimentos para estimular a concorrência e garantir que haja uma eficácia, uma solidez”, completou.

Petróleo

Dilma comentou que Libra, o primeiro campo de leilão do pré-sal, é um campo especial, porque se sabe quanto se tem de petróleo, e citou que onze empresas se classificaram para este leilão. “Estima-se que seja nos últimos anos o maior leilão na área de petróleo do mundo”, comentou. A presidente mencionou também que das onze empresas que se classificaram, sete estão entre as maiores do mundo em valor de mercado, o que dará “um padrão de competição e sustentabilidade” para a exploração de Libra, que vai exigir de 12 a 16 plataformas.

A presidente Dilma reforçou que o Brasil vai se posicionar como grande produtor e exportador de petróleo.

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