O governo central (Tesouro, Previdência e Banco Central) teve, em junho, superávit primário (dinheiro que o governo economiza para pagar os juros de sua dívida) de R$ 5,298 bilhões, ante R$ 4,689 bilhões em maio e R$ 6,072 bilhões em junho de 2006. No resultado do mês passado, o Tesouro Nacional contribuiu com superávit de R$ 8,753 bilhões, a Previdência, com déficit de R$ 3,386 bilhões, e o Banco Central, com déficit R$ 68,5 milhões.
No primeiro semestre do ano, o governo central teve superávit de R$ 43,785 bilhões, ante R$ 38,598 bilhões em igual período do ano anterior. O desempenho do semestre já cumpre a meta definida pelo governo para os oito primeiros meses do ano. O resultado de janeiro a junho equivale a 3,60% do Produto Interno Bruto (PIB), ante 3,49% do PIB em igual intervalo do ano passado.
No resultado do semestre, o Tesouro contribuiu com um superávit de R$ 64,870 bilhões, a Previdência, com déficit de R$ 20,784 bilhões, e o Banco Central, com déficit de R$ 301,8 milhões.
Receitas
As receitas totais do governo central no primeiro semestre do ano subiram 13,15% em relação ao mesmo período de 2006, somando R$ 295,533 bilhões. As transferências a Estados e municípios cresceram 14,48% no mesmo intervalo, para R$ 52,347 bilhões. Com isso, a receita líquida do governo avançou, no primeiro semestre 12,87%, totalizando R$ 243,186 bilhões.
As despesas, por outro lado, aumentaram 12,74%, atingindo R$ 199 4 bilhões. As despesas com benefícios tiveram alta de 12,69% de janeiro a junho, as de pessoal, 12,77%, e as de custeio e capital, na qual se enquadram os investimentos, subiram 12,98% no primeiro semestre.