Em discurso, Miriam defende estabilidade econômica

A nova ministra do Planejamento, Miriam Belchior, fez questão de destacar, em seu discurso de posse, hoje em Brasília, a necessidade de manutenção da estabilidade econômica como valor “absoluto” do País. Como integrante da equipe econômica, Miriam disse que vai ser parceira permanente do Ministério da Fazenda, na busca da consolidação fiscal. A ministra disse ainda que vai trabalhar em consonância com o ministro Guido Mantega, de quem, afirmou, se aproximou muito nos últimos anos.

Ao presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, Miriam dispensou um elogio especial. Disse que o respeita muito pelo seu trabalho como servidor e diretor do BC. Muito emocionada, Miriam disse que além de sua função como gestora do Planejamento terá outra missão a cumprir junto com Dilma Rousseff: “Demonstrar que as mulheres podem dividir com os homens a condução do nosso País”.

Políticas públicas

A nova ministra do Planejamento disse que a Pasta será mais proativa na coordenação de políticas públicas. Ela afirmou que sua meta à frente do Planejamento é que o ministério inove, incorporando uma nova função, a de facilitador das ações governamentais, enfrentando os principais gargalos da administração pública. Miriam enfatizou que o ministério, para cumprir essa meta, precisará atuar de forma efetivamente integrada.

No discurso, Miriam destacou que o governo vai continuar valorizando os servidores públicos federais de forma responsável e “dentro dos nossos limites fiscais”. Ela disse ainda que o ministério vai aperfeiçoar os processos de avaliação e acelerar os processos de análise de financiamento externo.

Ao Instituto Brasileiro de Goegrafia e Estatística (IBGE), órgão vinculado à Pasta, Miriam deu um recado: “o IBGE deverá aperfeiçoar a sintonia entre a sua ação e as necessidades dos ministérios, subsidiando de maneira mais objetiva a formulação e a avaliação das políticas públicas”.

Ela destacou que traz consigo para o Ministério do Planejamento o monitoramento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida, os quais, segundo ela, garantiram um aumento do investimento público do País. “Nosso desafio aqui será aperfeiçoar ainda mais o monitoramento dessas ações e garantir melhores condições para a sua execução.”

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