As lideranças da zona do euro se esforçam para transmitir uma mensagem de confiança em Davos, apesar do ceticismo que ainda impera nos mercados sobre a crise de dívida soberana na região.

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Durante a semana, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, fizeram discursos firmes em defesa do euro. O objetivo é seguir dando mostras da vontade política para resolver os problemas fiscais.

Hoje, ministro de Finanças europeus voltaram a rebater críticas para transmitir tranquilidade. “Não espero novos choques, o euro deve ficar estável”, afirmou o ministro alemão Wolfgang Schäuble. “Temos de defender o euro, caso algum Estado membro entre em crise.”

A confiança das autoridades continua sendo colocada em xeque pelos mercados. O presidente do Barclays, Robert Diamond, avalia que ainda existe volatilidade nas praças financeiras, porque a zona do euro “saiu de um estado agudo para um problema crônico”.

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A ministra de Finanças da França, Christine Lagarde, discordou do comentário e argumentou que todos os países do bloco estão fazendo um esforço de consolidação fiscal. “Estamos indo na mesma direção.”

Os cortes de gastos públicos também atingem o Reino Unido, que apesar de não estar na zona do euro enfrenta elevado déficit fiscal. “Cada país da União Europeia está lidando com seus próprios problemas e tomando decisões difíceis”, afirmou o ministro de Finanças do Reino Unido, George Osborne, para reforçar o coro de apoio ao continente.

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