A Eletrobras pretende abrir em outubro um novo plano de demissão consensual (PDC), que pode alcançar cerca de 2,5 mil pessoas, sinalizou o presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, durante evento em São Paulo. Ele lembrou que a companhia está neste momento implantando em todo o grupo o sistema SAP e o Centro de Serviços Compartilhados (CSC), que vão exigir um menor número de funcionários quando estiverem plenamente em operação.

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“Eles têm um nível de produtividade pretendida, e neste nível de produtividade poderemos ter até 2,4 mil funcionários a mais do que precisamos”, explicou o executivo a jornalistas. “A tecnologia que é mais avançada, a padronização de processos e a organização dos processos vão permitir ao grupo Eletrobras como um todo, não só a holding, reduzir em torno 2,4 mil empregados”, acrescentou.

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Questionado sobre a estimativa de custos com esse novo programa de demissões, o executivo reiterou uma expectativa anterior de R$ 1 bilhão com a redução do quadro de funcionários. Ele lembrou que o programa de demissões incentivadas já aprovado poderia ser reaberto várias vezes ao longo do ano. No início do ano foi feita uma primeira etapa do PDC, já encerrado e que recebeu adesão de um número menor de funcionários do que o inicialmente previsto. “Entendemos que tínhamos de avançar em algumas implantações de sistemas e do centro de serviços, além da mudança da companhia, que ocorre no mês que vem, e isso obviamente precipitou tudo isso”, disse.

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Ferreira Junior lembrou que quando chegou à Eletrobras, em 2016, a companhia contava com 24 mil funcionários e é possível que a estatal encerre o ano com apenas 12 mil. A projeção leva em conta que até 6 mil estão nas distribuidoras do grupo, que estão sendo vendidas, e outros mais de 5 mil estão deixando a companhia em programas de demissão e de aposentadoria incentivada.