A Eletrobras inicia nesta sexta-feira, 11, seu segundo plano de demissão consensual deste ano. O processo tem implementação simultânea na holding e em suas subsidiárias, como Chesf, Eletronuclear, Eletronorte, Eletrosul, Furnas e Amazonas GT.
A meta da estatal é conseguir o desligamento de 1.681 empregados até o dia 31 de dezembro.
No acordo com representantes sindicais, que foi mediado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), a Eletrobras se comprometeu a oferecer um programa de desligamento para que seu quadro de funcionários tenha 12.500 empregados a partir de janeiro de 2020, e 12.088 efetivos em maio do próximo ano.
Depois dessas datas, a empresa fica autorizada a realizar as demissões necessárias para atingir esses números.
Segundo a Eletrobras, a economia estimada neste novo programa de R$ 510 milhões por ano, a um custo de cerca de R$ 548 milhões.
O ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, afirmou na quinta-feira, 10, que irá enviar ao Congresso o projeto de lei de venda da Eletrobras ainda neste mês.
Segundo ele, o governo tem conversado com as lideranças da Câmara e do Senado e recebeu comentários e contribuições.