Depois de ter um acordo cancelado em agosto por ter criado um conflito político no Paraguai ao ter os termos divulgados, Eletrobras e Ande, a empresa de energia do Paraguai, fecharam acordo para garantir a divisão do volume e do preço de energia entre os dois países, mas os detalhes seguem em sigilo.

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De acordo com nota de Itaipu, subsidiária da Eletrobras, “a contratação da potência por quatro anos dá maior previsibilidade ao planejamento das duas entidades compradoras e assegura à usina binacional os recursos necessários para seu adequado funcionamento e, por consequência, para a estabilidade no fornecimento de energia elétrica a ambos os países”, afirma a hidrelétrica.

Ainda de acordo com a nota, agora será possível a formalização dos contratos entre a entidade binacional e as empresas compradoras, os quais foram aprovados em reuniões do Conselho de Administração de Itaipu e da Diretoria Executiva, ad referendum da Ande e da Eletrobras.

Com o acordo Itaipu informa que poderá também pagar royalties e despesas de exploração, “nas quais estão inseridos gastos com desenvolvimento social, entre eles as duas pontes internacionais entre Brasil e Paraguai a serem custeadas pela entidade binacional”, informou.

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De acordo com a empresa, o resultado das tratativas não provocará aumento na tarifa de energia em qualquer um dos dois países.