Eike Batista busca mineradoras para negociar fusão

O empresário Eike Batista está procurando mineradoras rivais do interior de Minas Gerais para apresentar propostas de compra ou fusão. Em alguns, casos quer pagar com ações de sua mineradora, a MMX, e fala em incluir no negócio uma concessão para operar um porto de carga em Itaguaí, no Rio de Janeiro.

Eike já conversou com a Ferrous Resources, mineradora controlada por fundos estrangeiros, e com Usiminas e CSN, siderúrgicas que estão ampliando seus negócios em mineração. Procuradas, as empresas não quiseram se manifestar oficialmente. A direção da MMX disse, em nota, que seu “apetite de consolidação cresceu substancialmente após a conclusão do investimento da Wisco” – siderúrgica chinesa que comprou 21,5% da MMX.

Na mesma operação, Eike fechou um contrato para fornecer à Wisco metade do minério extraído de suas jazidas de Minas Gerais pelos próximos 20 anos. Segundo a MMX, o negócio “poderá resultar na exportação de pelo menos 16 milhões de toneladas por ano”. Como a MMX produz hoje a um ritmo de 7 milhões de toneladas/ano (embora diga ter capacidade para 10,8 milhões de toneladas), executivos e consultores acreditam que Eike esteja correndo atrás de novas minas para fazer frente ao compromisso que assumiu com os chineses.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo