A inflação apurada pelo Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) fechou o mês de fevereiro com taxa de 0,24%, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado indica desaceleração ante a taxa de 0,81% de janeiro e a taxa de 0,27% do IPC-S até a terceira quadrissemana de fevereiro. A inflação pelo IPC-S em fevereiro ficou dentro das estimativas do AE Projeções, que apontavam taxa entre 0,15% e 0,27%, e exatamente em cima da mediana de 0,24%. Com o resultado de hoje, o IPC-S acumula altas de 1,06% no ano e de 5,62% em 12 meses.

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O grupo Educação, Leitura e Recreação foi a principal contribuição para a desaceleração do IPC-S. O grupo apresentou taxa menor de inflação no período, de 1,01% para 0,03%, em razão do fim da influência dos reajustes das mensalidades escolares no IPC-S. Sozinho, o item cursos formais passou de 1,98% para 0,03%.

Houve ainda decréscimos nas taxas de variação de preços da terceira quadrissemana para o fim de fevereiro os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,58% para 0,42%), Despesas Diversas (0,30% para 0,16%) e Comunicação (0,14% para 0,04%). A FGV destacou, nestes casos, o comportamento de medicamentos em geral (0,42% para 0,12%), alimento para animais domésticos (0,89% para 0,08%) e tarifa de telefone residencial (0,37% para 0,03%), respectivamente.

Por outro lado, os grupos Habitação (0,31% para 0,53%), Alimentação (-0,09% para -0,02%), Vestuário (-0,14% para 0,02%) e Transportes (0,30% para 0,31%) registraram acréscimo em suas taxas de variação de preços. Os destaques foram, respectivamente, empregada doméstica mensalista (0,89% para 2,15%), panificados e biscoitos (0,33% para 1,04%), roupas (-0,31% para -0,16%) e serviço de reparo em automóvel (1,06% para 1,56%). (Fabrício de Castro)

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