Educação, Leitura e Recreação puxaram IPC-S, diz FGV

O grupo Educação, Leitura e Recreação, que avançou de 2,32% na primeira leitura de janeiro para 3,16% na segunda quadrissemana do mês, foi o que mais contribuiu para a elevação do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) divulgado nesta quinta-feira (23) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral subiu 0,08 ponto porcentual, de 0,85% para 0,93% entre os dois períodos.

Os itens com as maiores influências de alta foram curso de ensino superior (de 4,2% para 6,14%), curso de ensino fundamental (de 5,16% para 7,42%), cigarros (de 2,35% para 4,02%), refeições em bares e restaurantes (apesar do decréscimo de 0,68% para 0,63%) e aluguel residencial (mesmo com o recuo de 0,98% para 0,91%).

Já os cinco itens com as maiores influências negativas foram leite tipo longa vida (apesar de acelerar de -6,56% para -6,02%), tomate (de -6,34% para -6,99%), perfume (de -0,20% para -0,93%), passagem aérea (mesmo ao diminuir o ritmo de deflação de -5,48% para -2,29%) e vestido e saia (de 0,12% para -1,33%).

Dentre os cinco grupos que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV também destacou o comportamento dos itens cursos formais (de 4,71% para 6,62%), no grupo Educação, Leitura e Recreação; empregados domésticos (de 0,57% para 1,44%), no grupo Habitação; cigarros (de 2,35% para 4,02%), no grupo Despesas Diversas; pacotes de telefonia fixa e internet (de -0,32% para 0,11%), no grupo Comunicação; laticínios (de -2,25% para -2,14%), no grupo Alimentação; e medicamentos em geral (de 0,06% para 0,19%), em Saúde e Cuidados Pessoais.

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