O grupo Educação, Leitura e Recreação, que avançou de 1,03% na primeira leitura de janeiro para 2,32% na segunda quadrissemana do mês, foi o que mais contribuiu para a elevação do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) divulgado nesta quinta-feira (16) pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O indicador geral subiu 0,12 ponto porcentual, de 0,73% para 0,85% entre os dois períodos.
Os itens com as maiores influências de alta foram gasolina (apesar da desaceleração de 3,20% para 2,30%), curso de ensino superior (que passou de 0,96% para 4,28%), refeições em bares e restaurantes (de 0,57% para 0,68%), aluguel residencial (mesmo com o recuo de 1,07% para 0,98%) e curso de ensino fundamental (de 1,70% para 5,16%).
Já os cinco itens com as maiores influências negativas foram leite tipo longa vida (apesar da aceleração de -6,70% para -6,56%), tomate (de 1,28% para -6,34%), passagem aérea (mesmo ao diminuir o ritmo de deflação de -8,29% para -5,48%), feijão carioca (de -5,20% para -5,44%) e tênis masculino (de -0,99% para -1,40%).
Dentre os cinco grupos que registraram acréscimo em suas taxas de variação, a FGV também destacou o comportamento dos itens cursos formais (de 1,41% para 4,71%), no grupo Educação, Leitura e Recreação; cigarros (de 1,26% para 2,35%), em Despesas Diversas; alimentação fora do domicílio (de 0,71% para 0,86%), no grupo Alimentação; equipamentos eletrônicos (de 0,17% para 0,35%), em Habitação; e pacotes de telefonia fixa e internet (de -0,86% para -0,32%), no grupo Comunicação.