O grupo Educação, Leitura e Recreação, que recuou de 2,47% na segunda quadrissemana de fevereiro para 1,56% na terceira, foi o que mais contribuiu para a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), divulgado nesta segunda-feira (24) pela Fundação Getulio Vargas (FGV). O indicador geral caiu 0,09 ponto porcentual, de 0,78% para 0,69% entre os dois períodos.
Dentre as quatro classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV destacou o comportamento dos itens cursos formais (de 3,65% para 1,60%), no grupo Educação, Leitura e Recreação; cigarros (de 5,63% para 4,10%), em Despesas Pessoais; empregados domésticos (de 2,02% para 1,81%), no grupo Habitação; e medicamentos em geral (de 0,15% para 0,08%), em Saúde e Cuidados Pessoais.
De forma isolada, os itens com as maiores influências negativas foram leite tipo longa vida (apesar de diminuir o ritmo de deflação de -6,80% para -6,08%), batata inglesa (de -13,91% para -13,31%), camisa masculina (de -1,34% para -1,38%), feijão carioca (de -6,21% para -6,27%) e tarifa de táxi (de -1,93% para -1,18%).
Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram refeições em bares e restaurantes (de 1,01% para 1,03%), cigarros (apesar do recuo de 5,63% para 4,10%), empregada doméstica mensalista (de 2,10% para 1,99%), tarifa de ônibus urbano (de 0,54% para 1,01%) e perfume (de 2,02% para 3,09%).