O “forte recuo” da inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – 15 (IPCA-15), que passou de 0,63% em fevereiro para 0,11% em março, pode ser explicado pela mudança no comportamento dos preços do grupo Educação, que teve deflação de 0,43% este mês, e pela inflação menos intensa no grupo Alimentação e Bebidas, que ficou em 0,21%, informou nesta quarta-feira (25) o IBGE.
Em fevereiro, a alta da educação havia chegado a 4,95% e o grupo tinha sido responsável por 54% do IPCA-15 do mês passado, “refletindo a típica aplicação dos reajustes de início do ano letivo”. Já em março, o resultado da educação puxou para baixo a taxa dos produtos não alimentícios, que passou de 0,69% em fevereiro para 0,08% em março.
Ainda segundo o IBGE, no caso dos alimentos, a taxa passou de 0,44% em fevereiro para 0,21% em março, “com vários itens importantes no consumo das famílias ficando mais baratos de um mês para o outro”. Os exemplos citados são o feijão, carnes e o tomate. Entretanto, alguns produtos alimentícios, mostraram aceleração de preços, tais como: açúcar, frutas, hortaliças e ovo. A alta do custo da refeição fora de casa desacelerou de 0,99% para 0,66%, no período.