O ministro da Fazenda, Guido Mantega, avaliou nesta sexta-feira que a economia mundial ainda segue conturbada com a crise na Europa, o que exige do governo brasileiro ações de redução de custos das empresas no País. De acordo com ele, as empresas que terão redução de custos por meio de desonerações vão se animar e fazer mais investimentos.
“A renúncia (fiscal) estimula um crescimento maior e traz mais arrecadação”, disse Mantega, para justificar a queda de receita com as desonerações. Segundo o ministro, a renúncia fiscal também não irá ampliar o déficit da Previdência, estabilizado entre R$ 41 bilhões e R$ 42 bilhões. Ele afirma que as perdas iniciais serão cobertas pelo Tesouro, mas que as contratações que devem ocorrer em função das desonerações aumentarão a receita do INSS em decorrência de um maior número de contribuintes para a Previdência.
Ainda sobre as desonerações, Mantega concluiu que os setores que estavam desconfiados sobre os benefícios que as medidas trouxeram viram que elas são boas e agora estão sendo incluídos por meio de uma medida provisória. “As alguns setores vetados na lei de desonerações não estavam prontos e agora foram incluídos”, afirmou o ministro.