Economia favorece os salários

Rio (ABr) – O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse ontem que o resultado da pesquisa sobre reajuste salarial não surpreendeu. O estudo, divulgado anteontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), revelou que os acordos de negociações salariais realizados de janeiro a junho deste ano alcançaram os melhores resultados na correção de salários desde 1996, data em que teve início a pesquisa.

De acordo com o ministro, os acordos coletivos acompanham o desempenho da economia brasileira, que está em rota de crescimento. ?Isso é muito bom, porque indica que teremos mais consumo, e vai rodar positivamente a roda da economia?, afirmou Marinho, que participou do lançamento do Programa Aprendiz Legal, do governo federal, em parceria com a Petrobras.

Marinho destacou que o aumento no salário mínimo tem contribuído para o bom resultado das negociações, já que eleva o poder de compra e pressiona para cima o piso salarial de cada categoria.

O ministro afirmou que, embora a maior parte dos acordos tenha sofrido reajustes que oscilaram de 1,01% até 2% acima da taxa inflacionária, esse não é um resultado negativo.

?Se tivéssemos uma inflação de 19% ao ano, esses reajustes seriam praticamente inexistentes, mas com a taxa inflacionária em cerca de 4% anual é bastante razoável. É melhor ter um aumento baixo sobre uma inflação baixa do que um eventual aumento elevado sobre uma inflação alta. Neste caso, a inflação certamente vai comer esse aumento, e ele vai desaparecer ao longo do tempo?, explicou. 

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