O Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 8, pelo Banco Central, mostrou um “mergulho” das previsões para a produção industrial de 2015. A mediana das estimativas passou de uma expectativa negativa de 2,80% para 3,20%. A diferença entre uma e outra previsão é de 0,40 ponto porcentual em um intervalo de apenas uma semana. Quatro edições da pesquisa Focus atrás, a mediana das previsões para o setor fabril era de uma retração de 2,50%.

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Com essa alteração, a expectativa mediana para o Produto Interno Bruto (PIB) de 2015 passou de uma retração de 1,27% da semana anterior para 1,30% agora. Há quatro semanas, a projeção era de recuo de 1,20% do PIB deste ano. Para 2016, a mediana das projeções se manteve em crescimento de 1% pela oitava semana seguida. Também não foi encontrada alteração das projeções para a produção industrial de 2016, cujas as apostas de expansão para a indústria seguem em 1,50% há nove semanas consecutivas.

Os analistas esperam que a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB encerre 2015 em 37,90%, mesmo patamar da edição anterior do boletim Focus. Um mês antes estava em 37,95%. Para 2016, as expectativas também não foram mexidas e ficaram em 38,50% pela quarta edição consecutiva.

IPCA

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Às vésperas da divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de maio, os analistas ouvidos pelo elevaram a previsão para o índice em 2015. Foi a oitava semana consecutiva de elevação. A expectativa é de que o índice oficial de inflação encerre o ano em 8,46%, contra 8,39% da semana anterior. Há um mês, essa projeção estava em 8,29%.

As expectativas para a inflação suavizada 12 meses à frente, porém, foram reduzidas e passaram de 5,99% para 5,95%. Há quatro semanas, estavam em 5,94%. Para maio e para junho, as medianas das previsões foram mantidas em, respectivamente 0,55% e 0,40%, como na semana anterior. Há um mês estavam em 0,50% e 0,30%.

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Para o fim de 2016, a mediana das projeções para o IPCA também ficou inalterada – pela terceira semana consecutiva – em 5,50%. Quatro edições atrás estava em 5,51%. Estabilidade também foi a marca do Top 5 de médio prazo, grupo dos economistas que mais acertam as estimativas, para o mesmo índice no ano que vem. A mediana das previsões ficou paralisada em 6,00% pela quarta semana seguida.

No caso das previsões para o IPCA deste ano, a mediana ainda segue bem acima da banda superior de 6,5% da meta e voltou a subir, agora para 8,88%. A mediana, entretanto, está menor do que a aguardada há um mês, de 9,02%.