A economia dos EUA criou 88 mil empregos em março, segundo o Departamento do Trabalho, bem menos do que a previsão dos economistas consultados pela Dow Jones de 200 mil novos postos de trabalho.

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Contrabalançando a fraqueza dos dados de março, porém, os resultados de fevereiro foram revisados para cima para mostrar que foram criadas 268 mil vagas naquele mês, em vez de 236 mil como calculado inicialmente. Os números de janeiro também foram revisados para 148 mil novos empregos, de 119 mil anunciados antes.

O relatório de março sobre o mercado de trabalho norte-americano – que mostrou os dados mais fracos desde junho de 2012 – acompanha a tendência de indicadores recentes que sugeriram um crescimento econômico mais lento no país.

O setor privado criou 95 mil empregos em março e representou todos os ganhos do mês. O setor manufatureiro cortou 3 mil vagas e as varejistas eliminaram cerca de 24 mil postos de trabalho. A folha de pagamentos do governo federal despencou 14 mil e também houve cortes em governos locais, embora os governos estaduais tenham acrescentado posições.

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O relatório também mostrou que os salários médios subiram um centavo de dólar, para US$ 23,82 por hora, enquanto a média semanal trabalhada aumentou 0,1 hora, para 34,6 horas.

Uma medida mais ampla de desemprego – que inclui quem busca trabalho e também quem tem emprego de período parcial – caiu para 13,8% em março, de 14,3% em fevereiro. As informações são da Dow Jones.

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