A economia dos Estados Unidos criou 304 mil empregos em janeiro, informou nesta sexta-feira o Departamento do Trabalho do país em seu relatório mensal de empregos, conhecido como payroll, muito acima da projeção de analistas consultados pelo Wall Street Journal, de 170 mil novos postos.
O dado de dezembro foi revisado para baixo, de 312 mil para 222 mil. O dado de novembro também sofreu revisão, passando de 176 mil para 196 mil vagas geradas.
A taxa de desemprego subiu ligeiramente, de 3,9% em dezembro para 4,0% no mês passado.
A paralisação parcial do governo americano, que se estendeu de 22 de dezembro a 25 de janeiro, afetou os dados de duas formas, segundo o governo americano: como os 800 mil servidores públicos federais afetados receberam retroativamente os vencimentos não pagos durante o shutdown, eles foram contados como integrantes das folhas de pagamento de empregadores – o setor público federal gerou mil postos de trabalho em janeiro. Por outro lado, como boa parte desses funcionários públicos não compareceram ao trabalho durante a semana de coleta das informações para o relatório, muitos foram contabilizados como temporariamente desligados. Isso fez com que a taxa de desemprego subisse ao maior patamar desde junho de 2018. Funcionários públicos que trabalharam sem receber foram contabilizados como empregados.
O salário médio por hora dos trabalhadores subiu 0,11% (+US$ 0,03) na comparação mensal e 3,2% na comparação anual de janeiro.