A economia dos EUA criou 142 mil empregos em agosto, segundo relatório divulgado nesta sexta-feira pelo Departamento do Trabalho. O resultado foi o mais baixo no ano e ficou aquém da previsão de analistas consultados pela Dow Jones Newswires, que previam a abertura de 225 mil vagas.

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Os dados de criação de postos de trabalho de julho e junho foram revisados. Em julho, foram criados 212 mil empregos, ante a estimativa original de 209 mil. Já em junho foram abertas 267 mil vagas, ante leitura anterior de 298 mil vagas.

O relatório de agosto deu fim à sequência de seis meses consecutivos de geração mensal de mais de 200 mil empregos, o que não era visto desde 1997. Contudo, até agora neste ano, a criação de vagas de trabalho ficou na média de 215 mil por mês, o melhor ritmo desde 1999.

Ainda segundo o relatório, a parcela da população dos EUA que trabalha ou está procurando emprego ficou em 62,9%, de 62,8% no mês anterior, permanecendo perto do menor nível desde o final dos anos 1970. O salário médio por hora no país subiu US$ 0,01 em julho ante o mês anterior, para US$ 24,45. Na comparação anual, o aumento dos salários foi de 2%. Fonte: Dow Jones Newswires.

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O relatório de agosto ressaltou o problema persistente da economia. Cerca de 3 milhões de pessoas ficaram desempregados por mais de seis meses. O montante é 1,3 milhão menor em relação ao ano anterior, mas ainda responde por 31,2% de todos os americanos desempregados. Outras 7,3 milhões de pessoas estavam trabalhando em empregos de tempo parcial porque não conseguiam encontrar trabalho em tempo integral, contra 7,5 milhões em julho.

A taxa de desemprego nos EUA, que é calculada com base em uma pesquisa separada daquela que avalia o número de vagas criadas pela economia norte-americana, caiu para 6,1% em agosto, de 6,2% em julho. O dado de agosto veio em linha com a expectativa de analistas consultados pela Dow Jones Newswires.

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Uma medida mais ampla de desemprego, que inclui aqueles que trabalham em tempo parcial, mas que gostariam de empregos em tempo integral caiu para 12% em agosto, ante 12,2% em julho.

A taxa de participação na força de trabalho caiu em agosto para 62,8%, igualando seu nível mais baixo desde o final dos anos 1970. A taxa tinha subido para 62,9% em julho. Fonte: Dow Jones Newswires.