Economia da China deve mostrar poucos sinais de retomada

Economistas veem poucos sinais de uma retomada significativa na China no segundo trimestre, que começou com um amplo rali nas ações e terminou sob a sombra de um forte recuo no valor dos papéis. A economia mais ampla mudou pouco de seu rumo recente de desaceleração, mostrando o divórcio entre o mercado de ações e os fundamentos econômicos, bem como a resposta modesta aos esforços do governo para impulsioná-la.

“Ao longo do segundo trimestre, quase tudo que não o setor financeiro desacelerou”, disse o economista Brian Jackson, da provedora de dados IHS Inc. A China planeja crescer cerca de 7% no ano. Às 23h (de Brasília), o país divulga o resultado do PIB no segundo trimestre. Analistas ouvidos pelo Wall Street Journal preveem 6,8%.

Há alguns sinais de que a economia começou a se estabilizar, como os preços de casas, que voltaram a subir após um forte recuo. A produção industrial avançou recentemente, enquanto os novos empréstimos bancários tiveram crescimento. Mas a demanda global permanece fraca, com amplas áreas da segunda maior economia do mundo não conseguindo responder aos quatro cortes de juros e a vários ajustes no compulsório dos bancos, desde o fim do ano passado. Fonte: Dow Jones Newswires.

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