Economia continua a melhorar, diz BC dos EUA

A economia dos EUA “continuou melhorando” entre outubro e novembro, de acordo com dados divulgados pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) no Livro Bege – relatório divulgado periodicamente pela instituição e utilizado na formulação de políticas monetárias. A avaliação foi baseada essencialmente na expansão contínua do setor de manufatura apontada por quase todas as regionais do Fed e por gastos em geral sólidos por parte dos consumidores.

Os segmentos de varejo e de turismo registraram particular melhora em relação aos gastos dos consumidores, mas os norte-americanos ainda estão sensíveis aos preços dos produtos e concentram as compras em itens essenciais. “As expectativas para a temporada de compras de fim de ano eram positivas, em geral, com muitos distritos prevendo vendas maiores em comparação aos níveis do ano passado”, afirmou o Fed.

Em relação à atividade econômica, o Livro Bege mostrou condições divergentes entre os distritos. Houve uma expansão de “leve a modesta” nas regiões de Boston, Cleveland, Atlanta, Dallas e San Francisco, enquanto em Nova York, Richmond, Chicago, Minneapolis e Kansas City houve um crescimento “um pouco mais forte”. Na Filadélfia e em Saint Louis, foram reportadas condições “mistas” para os negócios.

O documento mostrou que as pressões sobre os preços e salários seguem sob controle. Os preços de serviços e produtos finais permaneceram “razoavelmente estáveis” apesar do aumento no custo dos insumos – como commodities agrícolas, metais e combustíveis. As pressões salariais também seguiram contidas, embora o nível de contratações tenha melhorado na maioria dos distritos. “Os empregadores estão esperando sinais mais claros sobre a expansão dos negócios antes de contratar”, disse o Fed.

Os mercados de habitação continuam “deprimidos”, com fraqueza renovada em boa parte dos distritos. As condições bancárias seguem estáveis, com leve melhora no nível de empréstimos em quase todos os distritos. O Fed de Atlanta afirmou que as condições de crédito seguem apertadas e que há baixa demanda por empréstimos. As informações são da Dow Jones.

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