A avaliação dos consumidores sobre a situação da economia, tanto na situação atual quanto no futuro, registrou nova piora em fevereiro. Essa deterioração foi o que mais pesou para a queda do o Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que recuou 1,7% em fevereiro ante janeiro – a terceira queda consecutiva.
A avaliação dos consumidores em relação ao atual momento da economia continuou a piorar, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Neste mês, a proporção de consumidores que avaliam a situação econômica como ruim subiu ainda mais, de 35,7% para 41%. Em dezembro, essa parcela respondia por 33,8%.
Ao mesmo tempo, a fatia dos que julgam a situação boa aumentou de 14,2% para 15,2%, mas ainda não recuperou o patamar de dezembro, que era de 15,6%. “O indicador-síntese do quesito (situação econômica) ficou em 74,2 pontos, o menor desde julho de 2013 (68,5)”, informou a FGV, em nota.
Os consumidores também estão menos otimistas em relação às chances de recuperação da economia nos próximos meses. O indicador que mede o grau de otimismo sobre a situação econômica futura caiu 3,8% em fevereiro, para 99,5 pontos. O nível é o mais baixo desde março de 2009 (95,9 pontos).
A parcela de consumidores que projetam melhora diminuiu de 26,5% para 26,0%, enquanto a dos que preveem piora aumentou de 23,1% para 26,5% (esse porcentual era de 20,0% em dezembro).