Os militares escaparam da medida do governo que adiará por 12 meses a concessão de reajustes salariais previstos para janeiro de 2018. “Decidimos não tomar nenhuma medida de imediato em relação a militares. A remuneração deles será tratada junto com a questão da Previdência (da categoria)”, afirmou o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira.
O governo anunciou nesta terça-feira, 15, que vai postergar os reajustes dos servidores civis do Executivo, medida que trará uma economia de R$ 5,1 bilhões no ano que vem. Inicialmente, as previsões da área econômica nos bastidores apontavam potencial maior, de R$ 9 bilhões, mas a exclusão dos militares contribuiu para que o alívio final fosse menor.
Em meio à discussão sobre as novas regras de aposentadoria para os militares, o governo pretende alterar a estrutura de remuneração da carreira. As medidas devem ser enviadas em conjunto. Oliveira, no entanto, não se comprometeu com um prazo específico para o envio da proposta de reforma da Previdência dos militares. Segundo o ministro, o ideal é que isso ocorra após o encaminhamento da reforma da Previdência já em tramitação. “O ideal é não se ter as duas ao mesmo tempo”, afirmou.