O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, negou que a crise política tenha efeitos sobre as reformas econômicas propostas ao Congresso pelo presidente Michel Temer, citado na delação de Joesley Batista, um dos sócios do frigorífico JBS. Segundo o ministro, as metas fiscais estão mantidas e o Congresso contribuirá para a aprovação das reformas, como a da Previdência.
“Não tenho dúvida de que as medidas necessárias serão aprovadas. O Congresso Nacional tem sido bastante colaborativo nesse processo de ajuste fiscal do País. Reformas têm sido aprovadas no Congresso. Continuamos confiantes”, afirmou, após participar de palestra na Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio.
“Na semana passada tivemos a aprovação de várias medidas. Nesta semana, as discussões estão avançando. Então, não vejo isso (crise política) afetando a meta fiscal ou projeções”, acrescentou.
Ele negou também que o cronograma da Reforma da Previdência esteja atrasado, porque não foram estabelecidos prazos. “Estamos falando em uma reforma para 20 anos. Uma semana, duas, um mês a mais ou a menos não tem grande relevância”, disse Oliveira.
Questionado sobre a possibilidade de alterar o projeto de reforma previdenciária, o ministro respondeu que “não existe plano B, no Congresso Nacional em particular”.