Os funcionários da Copel podem parar por 24 horas a partir das seis da manhã de amanhã (16). Eles protestam contra a mudança no critério de pagamento pela dupla função, quando empregados da empresa dirigem veículos a trabalho. Um acordo firmado há 25 anos permitia que, quando enquadrados na situação, eles recebessem metade do salário de um motorista. Em abril, a Copel implementou um novo sistema de medição e agora só paga os funcionários quando eles efetivamente estão dirigindo. Isso fez com que a verba indenizatória, paga pela dupla função, fosse reduzida em cerca de 50%.

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Segundo o presidente do Sindicato dos Eletricitários de Curitiba (Sindenel), Vilmar Alves, a remuneração foi um acordo firmado entre os funcionários e a empresa que foi alterado sem negociação. ?Você ficou vinte e cinco anos recebendo aquilo e, de uma hora pra outra, o que estava acordado foi mudado?, afirmou.

De acordo com Alexandre Donizete Martins, coordenador do Coletivo dos Sindicatos dos Eletricitários do Paraná, que organizou o protesto, os serviços essenciais serão mantidos. ?Haverá o número de funcionários necessário para atender qualquer emergência?, disse.

Segundo o Sindinel, os sindicatos de Londrina, Maringá, Curitiba e Foz do Iguaçu aderiram ao movimento. Já Ponta Grossa e Cascavel decidiram não parar. Tanto trabalhadores quanto a empresa não dão as negociações por encerradas, mas os sindicatos dizem que cabe à Copel a iniciativa para solucionar o impasse. 

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