Depois de operar em queda desde o dia 6, acumulando depreciação de quase 3% em relação ao real, a moeda norte-americana voltou a subir nesta segunda-feira (16). O dólar comercial, negociado no mercado interbancário, avançou 0,48% e fechou cotado a R$ 1,871. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar negociado à vista subiu 0,43%, para R$ 1,870.

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"O mercado cambial acompanhou a realização de lucros na Bovespa, que também estimulou a correção na curva longa de juros futuros" disse um operador.

A queda forte do dólar na semana passada também favoreceu compras de moeda antes da divulgação de indicadores de inflação nos Estados Unidos, nesta terça e quarta-feira; da declaração semestral do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, ao Congresso norte-americano nesta quarta e quinta-feira; e da ata da última reunião do Fed na quinta-feira. No Brasil, a agenda também é de peso: haverá a reunião do Comitê de Política Monetária, que na quarta-feira anuncia a nova Selic (taxa básica de juros). Isso também ajuda a deixar os investidores cautelosos.

O dólar chegou a recuar 0,11% na BM&F, a R$ 1,860, pela manhã, mas logo devolveu a baixa, pressionado pela queda da Bolsa paulista, que oscila hoje descolada da alta do índice Dow Jones, na Bolsa de Nova York.

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