Após um suspiro de alta ontem, a taxa de câmbio voltou a oscilar e testou o piso informal de R$ 1,90, caindo até a mínima de R$ 1 899 (-0,78%) pela manhã. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista fechou em baixa de 0,60%, para R$ 1,9025 elevando para 1,37% a perda acumulada na semana e em julho até o momento. No ano, acumula ante o real baixa de 10,93%. No mercado interbancário, o dólar comercial registrou baixa de 0 57% e encerrou cotado em R$ 1,903. Em julho, a moeda acumula perda de 1,40% e de 10,91% no ano.

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O total de vagas criadas nos Estados Unidos, de junho, que mostrou crescimento acima do previsto, induziu as altas das Bolsas e a continuidade das vendas de Treasuries (títulos do Tesouro dos EUA). Com isso, os preços dos papéis caíram e as taxas subiram. O risco Brasil e o de países emergentes também seguem com queda forte, pelo segundo dia consecutivo. Às 16h46, o risco País recuava 4,58% (-7pb) a 146 pontos-base; e a taxa de risco dos emergentes tinha baixa de 4,76%, a 160 pontos-base.

Internamente, esse cenário estimulou ofertas de moeda no mercado à vista e a futuro, que deprimiram as cotações.

Nos EUA, o número de novas vagas de trabalho criadas em junho nos EUA subiu 132 mil, superando as estimativas de aumento de 128 mil. Os números dos dois meses anteriores foram revisados em alta. Em maio, o total de novas ofertas avançou 190 mil, de cálculo anterior de elevação de 157 mil. Em abril, o dado foi revisado para +145 mil, de projeção anterior de alta de 122 mil.

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