O mercado doméstico de câmbio segue agitado no rastro das tensões internacionais provocadas pela crise no crédito. Nesta quinta-feira pipocaram notícias sobre problemas de liquidez em instituições financeiras norte-americanas – com destaque para a Countrywide – e o humor dos investidores internacionais piorou ainda mais.
A maior concentração de negócios com câmbio no Brasil, como habitual, está no mercado futuro. Segundo operadores, o volume de transações do mercado à vista é limitado. Isso sinaliza que, pelo menos por enquanto, não há fuga de capitais do País. Às 11h04, o dólar negociado na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) valia R$ 2,098, com alta de 3,30%, enquanto o dólar comercial também subia 3,35% a R$ 2,099.
Já a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) perdia 4,11%, aos 47.257,8 pontos.