O dólar fechou em alta de 0,36% ontem, vendido a R$ 2,259, depois de recuar 0,26% e atingir a cotação mínima de R$ 2,245 ao longo do dia. Segundo analistas, apesar dos ingressos de recursos provenientes de exportações e das captações, diversos fatores acabaram favorecendo a alta da moeda norte-americana em relação ao real.
Flávio Ogoshi, do RaboBank, destacou o avanço da divisa dos EUA em relação a outras moedas no mercado internacional. No final da tarde, o euro – moeda na União Européia -, por exemplo, caía 0,48% em relação ao dólar, para US$ 1,2012.
Miriam Tavares, diretora da corretora AGK ressalta que como o BC divulgou ontem, após o fechamento do câmbio, que não vai realizar o leilão de ?swap cambial reverso? nesta quarta-feira, sem saber desta decisão, o mercado preferiu manter cautela. Desde o dia 9 de março o BC não promove este tipo de operação, que tem o efeito de uma compra de divisas no mercado futuro.
Além de tudo isso, o risco-País brasileiro voltou a subir, depois que a agência de classificação de risco Fitch Ratings anunciou que a crise política doméstica impede uma melhora da nota do Brasil.
Bovespa
Os investidores deram continuidade ao movimento de realização de lucros ontem e a Bolsa de Valores de São Paulo fechou em queda pelo segundo dia seguido. O Ibovespa – principal índice da Bolsa paulista – caiu 0,86% no dia e fechou com 30.874 pontos. O volume financeiro, entretanto, continuou acima da média diária do mês, e totalizou R$ 1,8 bilhão.
