Dólar retoma queda e fecha cotado em R$ 1,868

A taxa de câmbio no mercado doméstico retomou a queda e tanto o dólar comercial quanto o dólar à vista negociado no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) terminaram cotados em R$ 1,868, com baixa de 0,74%. Entretanto, o dólar comercial encerrou com a taxa máxima do dia.

Hoje, o recuo refletiu o acentuado enfraquecimento do dólar em relação ao euro, que voltou a bater recorde, ainda decorrente do corte de 0,5 ponto porcentual nos juros norte-americanos esta semana. Essa redução e a perspectiva de um novo recuo pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) em outubro também estimulam novas captações externas de empresas brasileiras, o que gera perspectiva de fluxo cambial positivo. Além disso, as Bolsas operam em alta sustentadas por notícias corporativas favoráveis. E o risco Brasil exibe baixa de 1 ponto a 171 pontos-base.

No cenário interno, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) mostrou alta de 0,29% em setembro, ante 0,42% em agosto e abaixo do piso das estimativas. Ainda assim, especialistas avaliam que o Banco Central deve seguir monitorando a inflação para avaliar a possibilidade de mais um corte da Selic em 16 e 17 de outubro.

O BC divulgou os dados do setor externo que, segundo operadores, não mexeram com os negócios com câmbio. O BC informou, entre outros dados, que o fluxo de dólares em setembro até o dia 19 estava negativo em US$ 1,044 bilhão devido à saída de US$ 2,823 bilhões nas operações financeiras. As compras de dólares no segmento financeiro somaram US$ 12,509 bilhões, enquanto as vendas foram de US$ 15,332 bilhões. Parte significativa dessa saída financeira foi para cobrir prejuízos com a crise no mercado de crédito norte-americano.

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