São Paulo (das agências) – A falta de novidades na área política se reflete no mercado. O dólar à vista emplacou ontem sua sétima queda consecutiva e cravou um novo piso em 2005. A moeda americana caiu 1,32% e fechou valendo R$ 2,309 para compra e R$ 2,311 para venda. Os títulos da dívida externa subiram e o risco-país brasileiro caiu 1,02%, para 388 pontos centesimais.

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O mercado fez questão de ignorar o cenário político e ressaltar o bom andamento de fatores econômicos, como a exuberância da balança comercial. Apesar de o dólar ter caído também perante a outras moedas importantes do mundo, a desvalorização foi atribuída ao ingresso de recursos externos ao País e menor temor de riscos da crise política.

Juros

As projeções dos juros negociadas no mercado futuro fecharam em baixa nesta quarta-feira, apesar de um pequeno repique de inflação registrado pelo IPC-Fipe. O índice fechado de julho apontou alta de preços de 0,30%, contra uma deflação de 0,20% do mês anterior. A taxa ficou acima do esperado.

Mas o desempenho positivo dos demais mercados, com queda forte do dólar e do risco-país, ajudaram a manter as taxas futuras em baixa na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). O Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2006 fechou com taxa de 19,08% ao ano, contra 19,10% do fechamento de terça-feira. O DI de janeiro de 2007 teve a taxa reduzida de 17,84% para 17,68% anuais. A taxa Selic é hoje, de 19,75% ao ano. 

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