O câmbio iniciou o mês de julho em queda nos dois mercados. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar à vista oscilou em baixa o dia todo e terminou cotado a R$ 1,915 (-0,73%). No mercado interbancário, o dólar comercial também fechou a R$ 1 915, porém com recuo de 0,78%.

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Apesar das quedas das Bolsas na Europa, os mercados de ações norte-americanos opera em alta, o que dá impulso à Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) e, conseqüentemente mexeu com as cotações da moeda norte-americana em relação ao real. Nos Estados Unidos, o noticiário de fusões e aquisições e a divulgação do índice ISM de atividade industrial em junho, que veio melhor do que o esperado, induzem os ganhos das Bolsas.

O ISM subiu para 56,0 quando os analistas previam 55,0, mesma taxa de maio. Além disso, o componente de preços pagos desacelerou pelo segundo mês consecutivo. O fluxo cambial positivo também favoreceu o recuo do dólar, segundo operadores. Em junho, o saldo da balança comercial de US$ 3,816 bilhões foi o terceiro melhor resultado do ano, perdendo para abril (US$ 4 192 bilhões) e maio (US$ 3,868 bilhões).

Europa

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As bolsas européias encerraram em baixa, no primeiro pregão do terceiro trimestre, com as ações das companhias aéreas e das montadoras pressionadas pela alta do petróleo, que ultrapassou US$ 71,00 o barril. A elevação ao nível máximo do alerta de terrorismo no Reino Unido ontem igualmente pesou entre os papéis das empresas aéreas e contribuiu para manter os mercados em baixa, apesar dos ganhos em Wall Street.