Nesta sexta-feira (25) de agenda fraca, o dólar opera em baixa no mercado doméstico, mas segue acima dos R$ 4,00, sintonizado ao sinal negativo predominante no exterior em relação a outras divisas emergentes. Investidores estão na expectativa sobre conversas nesta sexta, por telefone, entre autoridades dos Estados Unidos e da China. Além disso, esperam novos ingressos de investidores estrangeiros para ofertas de ações na B3 e o leilão de cessão onerosa do pré-sal, em 6 de novembro.

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No radar também estão as decisões de juros do Copom e do Federal Reserve, na próxima quarta-feira, dia 30 de outubro. Segundo operadores, são majoritárias as apostas de corte de 50 pontos-base da Selic, para 5,00%, enquanto uma minoria acredita na possibilidade de redução de 75 p.b. Nos EUA, também é majoritária a expectativa de redução de 0,25 ponto na taxa dos Fed Funds, que estão na faixa de 1,75% a 2% ao ano.

A redução do diferencial de juros interno e externo trouxe pressão de alta pontual ao dólar nesta semana, mas que não se sustentou em razão do otimismo trazido pela conclusão da reforma da Previdência e expectativas de ingresso de fluxo estrangeiro para o leilão da cessão onerosa.

Às 9h36 desta sexta, o dólar à vista estava em R$ 4,0245 (-0,50%) e o dólar futuro de novembro caía 0,38%, a R$ 4,0255.

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Mais cedo, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede a inflação na cidade de São Paulo, subiu 0,15% na terceira quadrissemana de outubro, acelerando em relação ao acréscimo de 0,10% observado na segunda quadrissemana deste mês, segundo dados publicados hoje pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).