Os dados dos Estados Unidos divulgados nesta sexta-feira (15) mostraram inflação sob controle com crescimento da atividade, combinação que animou os mercados. As bolsas voltaram a operar em alta e os juros dos Treasuries (títulos do Tesouro norte-americano) caíram, estimulando aumento de posições vendidas em dólar à vista e no mercado futuro e de compras de ações na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).
O dólar à vista no pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) terminou a R$ 1,912, em queda de 0,80%. No mercado interbancário, o dólar comercial encerrou a R$ 1,913, com recuo de 0,73%. Os níveis atingidos pela cotação da moeda norte-americana frente o real tratam-se dos mais baixos desde o fechamento no último dia 1.º.
Hoje, o câmbio voltou a rondar a casa da ordem de R$ 1,90, em meio à presença de exportadores na venda e da movimentação de investidores estrangeiros nos mercados de derivativos da BM&F. A queda gerou expectativas de que o Banco Central (BC) pudesse retomar ainda hoje uma oferta de swap cambial reverso (equivalente a compra de dólar no mercado futuro), o que não aconteceu. O BC fez somente o tradicional leilão de compra diário.