O dólar iniciou esta sexta-feira, 26, com viés de baixa, chegou a tocar o terreno positivo, mas voltou a recuar, registrando mínima há pouco em R$ 3,7741 (-0,21%) em meio a interesses técnicos no enfraquecimento da taxa Ptax. O valor da Ptax a ser coletado às 12 horas pelo Banco Central servirá de referência para a venda de dólares nos leilões de linha com recompra de até US$ 1 bilhão, marcados para depois do meio-dia.
Na quinta à tarde, o Banco Central anunciou essas operações de linha, que representam oferta nova, após constatar novo achatamento na taxa do cupom do dólar casado, segundo operadores, cuja diferença entre o valor do dólar à vista e do dólar futuro curto (agosto) caiu para 1 ponto porcentual.
O ajuste de baixa ante o real é limitado por um viés de alta do índice DXY e também o avanço moderado da moeda americana frente algumas divisas emergentes ligadas a commodities, como o dólar australiano, o peso chileno e o peso mexicano.
Hoje, há um compasso de espera pela divulgação do PIB dos EUA, enquanto todos aguardam semana que vem pelas decisões de juros do Federal Reserve norte-americano e do Copom brasileiro.
Para o PIB americano, a expectativa é de que o crescimento desacelere significativamente tanto em relação a igual período de 2018 quanto na comparação com o trimestre anterior e o principal obstáculo deve ser o investimento fixo das empresas. A mediana de 46 instituições consultadas pelo Projeções Broadcast aponta crescimento anualizado de 1,9% no período, ante o avanço de 3,1% no primeiro trimestre.
Às 9h23, o dólar à vista caía 0,05%, a R$ 3,7801. O dólar futuro para agosto tinha viés de alta de 0,03%, a R$ 3,7805.