O dólar à vista negociado no pregão viva-voz na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) abriu em alta de 0,31%, cotado a R$ 1,949. Às 9h25, o dólar na BM&F subia 0,36%, a R$ 1,950. A atenção dos investidores se concentra nos indicadores sobre o mercado de imóveis usados nos Estados Unidos, que serão divulgados às 11 horas. Isso porque na sexta-feira os números de imóveis novos residenciais, que mostraram uma atividade do setor muito melhor do que o esperado, foram fator determinante no rumo dos negócios.
Na Europa, as bolsas sobem moderadamente. Mas não encontram eco no mercado acionário norte-americano, onde o Nasdaq e o S&P para setembro operam em queda influenciados por uma informação de que a Home Depot fechou um acordo preliminar para vender sua unidade de suprimentos por US$ 1,8 bilhão a menos do que o originalmente acertado. As taxas de juros dos Treasuries (títulos do Tesouro dos EUA) sobem. Assim como no exterior, no decorrer da manhã, a trajetória da moeda norte-americana no Brasil deve ser influenciada pelos dados da economia dos EUA, mas pesará também o fluxo de recursos.
A avaliação dos economistas, confirmada pelos últimos dados do Banco Central (BC), são de que a crise do mercado de crédito, embora tenha gerado, e ainda possa provocar, ajustes nas posições de investidores estrangeiros de curto prazo em Brasil, não ameaçou significativamente a conta de recursos a favor do País. Um dos indicadores disso seria a taxa de rolagem dos empréstimos privados feitos no exterior, que não sofreu abalos neste mês de agravamento da crise.